Que parem os relógios, cale o telefone,
jogue-se ao cão um osso e que não ladre mais,
que emudeça o piano e que o tambor sancione
a vinda do caixão com seu cortejo atrás.
Que os aviões, gemendo acima em alvoroço,
escrevam contra o céu o anúncio: ele morreu.
Que as pombas guardem luto — um laço no pescoço —
e os guardas usem finas luvas cor-de-breu.
Era meu norte, sul, meu leste, oeste, enquanto
viveu, meus dias úteis, meu fim-de-semana,
meu meio-dia, meia-noite, fala e canto;
quem julgue o amor eterno, como eu fiz, se engana.
É hora de apagar estrelas — são molestas —
guardar a lua, desmontar o sol brilhante,
de despejar o mar, jogar fora as florestas,
pois nada mais há de dar certo doravante.
uuuufffff ... acho que como uma boa música, um belo poema é como se fosse conversar com Deus ...
Hoje, correndo tive oportunidade de atravessar o Viaduto do Chá, sob um sol gostoso e de passagem fotografar o Teatro Municipal - reaberto ... |
Aos que gostam de cavalos de 'fiber glass' - prefiro estes ... Pça Ramos de Azevedo . |
hummm morei tantos anos em São Paulo e nuuuuunca entrei no Teatro Municipal... snif, beijos amigo querido, quem sabe vamos juntos !!!
ResponderExcluirVivi.