domingo, 25 de dezembro de 2011

Um dia que demorou a acordar ...

não que não houvesse movimento (havia movimento, até mesmo movimento frenético, nas panelas, travessas, batedeiras de bolo, quituteiras, saladeiras, fornos etc. etc. para os almoços familiares de Natal) ... mas não na rua ... havia sim um pacato silêncio, uma tranquilidade, uma não pressa que me fez viajar no tempo ... sim, porque 'antigamente' (deixe-me explicitar - não mais que 40 anos atrás), todos os domingos eram assim e não era preciso ser Natal ... Shoppings não existiam, o comércio local - lojas de armarinhos, sapatarias, sapateiros, costureiras, relojoeiros, pastelaria e magazines ... simplesmente não abriam aos domingos, padarias - só pela manhã para o pão e o leite diário (as padarias eram estabelecimentos que como dizia o nome só vendiam pães, leite, algum embutido, cigarros e cachaça - não mais do que isso, não eram em nada parecidos com os mega-shoppings que qualquer padaria de bairro se tornou hoje em dia) ... as farmácias das redondezas faziam rodízio (viu como essa coisa vem de longe), cada domingo uma farmácia fazia o chamado 'plantão' (era uma coisa solidária, comunitária, muito bacana mesmo) e ficava aberto pelo menos até as 14h00 (afinal ninguém é de ferro) para as emergências farmacêuticas ...


Avenida Pedroso de Morais ... dez horas da manhã ...


Avenida Pedroso de Morais ... dez horas da manhã ...


Avenida Pedroso de Morais ... meio dia e meia ...


Avenida Pedroso de Morais ... meio dia e meia ...

então foi assim ... um domingo normal que demorou a despertar, que demorou a passar ... mas que agora chega ao seu final ... frenético e lento ... como era há tempos atrás ... feliz fim de natal ...


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